Os resultados da feira demonstram a expansão e diversificação das empresas do setor e o aumento do interesse do público por produtos orgânicos e naturais.
Segundo expositores e direção, a 6ª edição da Bio Brazil Fair e da Naturaltech encerrou as atividades com um balanço positivo.
A primeira edição da feira, realizada em 2004, contabilizou nove mil visitantes e 160 expositores. Nesta edição de 2010, encerrada no domingo, 228 expositores diretos ocuparam o Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, que recebeu a visita de mais de 20 mil pessoas durante os quatro dias do evento.
Para a gerente de Negócios das feiras, Lucia Cristina De Buone, “a edição de 2010 das feiras foi a melhor entre todas as edições já realizadas, tivemos um público visitante de profissionais do setor 100% maior que o do ano anterior. Conseguimos consolidar a feira como a mais importante do País, tanto em termos de orgânicos, como de produtos naturais e estamos encerrando as atividades com elogios de todos os expositores, que já estão falando em aumentar as áreas dos estandes para a edição de 2011”.
Segundo José Alexandre Ribeiro, presidente da BrasilBio – Associação de Produtores e Processadores Orgânicos, “a feira foi um sucesso generalizado. Estamos muito felizes com a promoção dos produtos, dos negócios e principalmente dos valores inerentes aos orgânicos. Foi um evento que permitiu a aproximação de todo o movimento orgânico, de representantes de toda a cadeia produtiva, e que marcou uma nova etapa de sustentabilidade do setor”.
Tradicional parceiro da Bio Brazil Fair, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ficou satisfeito com a participação da feira. “Aproveitamos a oportunidade para apresentar produtos orgânicos ao consumidor final, para a realização de palestras e, principalmente, para nos reunir com os agentes da cadeia produtiva e discutir o futuro do setor”, disse Marcelo Laurino, coordenador de Produção Orgânica do Mapa.
“Esse evento reúne representantes de todos os segmentos da produção orgânica, e é a oportunidade ideal para as articulações técnicas e políticas que precisamos promover diante da proximidade da entrada em vigor do selo orgânico”, complementa Laurino.
Ele também aponta diversos impactos positivos que a aplicação do selo orgânico deverá ter sobre o setor, entre eles, a uniformização do padrão de atendimento das certificadoras, garantindo maior controle e, consequentemente, maior credibilidade à produção nacional; um volume maior de investimentos, pois muitas empresas estão aguardando a regulamentação para destinar maiores recursos a projetos orgânicos; e a perspectiva de uma conformidade a outras entidades certificadoras internacionais, evitando que cada exportador tenha que buscar certificação específica em cada país para o qual seu produto é exportado
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